Apólogo

Apólogo

"O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explica o mal de nossa raça: preguiça de pensar.
E restringindo o asserto à classe agrícola:

- Se o governo agarrase um cento de fazendeiros dos mais ilustres e os trancasse nesta sala, com cem machados naquele canto e uma floresta virgem ali adiante; e se naquele quarto pusesse uma mesa com papel, pena e tintas, e lhes dissesse:
"Ou vocês pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata", daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!... "

(Monteiro Lobato - Cidades Mortas)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aglomerado da Serra ... REPÚDIO À HIGIENIZAÇÃO SOCIAL E CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA EM BELO HORIZONTE

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


A Serra acesa ou de favelado pra favelado! 

 

"não há nada de absurdo em saber o que se passa de verdade lá dentro, e enquanto não se sabe, só subindo a ladeira, porque o povo sempre é desterrado de tudo, numa situação dessas a mídia não diz o que condiz, os ônibus não circulam dentro da comunidade, as escolas fecham. Ou seja, o Estado Democrático de Direito apenas oferece um tipo de serviço público: A REPRESSÃO!.  

Gostaria de não ser pessimista, mas pode ser que estejamos longe de conseguir sair das teorias geneticistas do criminoso, pode ser que Lombroso (arrepio na espinha!) ainda tenha muito lugar no meio da teoria sobre a pena, o crime.
Enquanto eu tiver fôlego pra subir a serra, e a gente disponibilidade de se organizar pra contrapor podemos pensar numa outra forma de se relacionar socialmente, creio que o caminho é esse."
Laila, militante da Frente de Juventude das Brigadas Populares




 

Os gringos não querem ver pobreza... Limpemos as nossas cidades.. Prazo: 3 anos!



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ato público em debate aos megaeventos, política de exceção e despejo de mais de 20.000 belorizontinos até a COPA DE 2014.

Estudantes de todo o Brasil se unem em Ato Público na Av. Antônio Carlos - BH, com o intuito de protestar contra as remoções forçadas, a política urbana de exclusão, a criação de "zonas de exceção" (que permitem autonomia da Fifa sob a própria Constituição Federal durante o momento da Copa, autonomia de proibir o ir e vir dentro de alguns espaços, proibir manifestações públicas e venda de outros produtos que não sejam os que patrocinam o evento). 

O Ato teve por finalidade destacar quem, enfim, sofrerá as consequências de megaeventos  mal elaborados.


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