"Esperamos que o próximo governo tome medidas cabíveis em relação a essas questões, que ainda estão pendentes:
* Nos últimos três anos, o capital estrangeiro comprou 30% das terras, usinas e logística do setor sucro-alcooleiro.
* Muitas empresas estrangeiras compram ações das empresas brasileiras que são donas de terras e não mudam o registro no Incra. Essas terras continuam com mesmo registro, mas na prática pertencem a grupos estrangeiros.
* Como vamos controlar os nossos recursos naturais quando bancos usam fundos de investimento estrangeiros e compram terras, mas com nome nacional? O caso mais simbólico é do Banco Opportunity, de Daniel Dantas, que usou fundos de investimentos de origem estrangeiras para comprar 56 fazendas no sul do Pará, que já somam 600 mil hectares,
* A empresa finlandesa Stora Enso comprou terras tanto no sul da Bahia como na fronteira do Brasil com o Uruguai e Argentina. Além de violar a lei da fronteira, a empresa agride o ambiente. O que será feito com essas terras que ilegalmente já foram vendidas?
* Não é uma ameaça à soberania nacional autorizar que empresas estrangeiras comprem 25% de um município?
Essas e outras questões relacionadas à propriedade da terra e à soberania nacional precisam ser debatidas por toda a sociedade."
Da Página do MST
reportagem de Lúcio Vaz, do Correio Braziliense, publicada nesta terça-feira.
Leia mais: http://www.mst.org.br/Compra-de-terras-pelo-capital-estrangeiro-precisa-ser-impedida-pela-soberania-nacional%20
"...Porém, porque peço silêncio não creiam que vou morrer. Passa comigo o contrário, sucede que vou viver. Sucede que sou e que sigo. (...) Sucede que tanto vivi, que quero viver outro tanto. Nunca me senti tão sonoro, nunca tive tantos beijos. Agora, como sempre, é cedo. Voa a luz com suas abelhas. Me deixem só com o dia. Peço licença para nascer." ... (Pablo Neruda)
Apólogo
Apólogo
"O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explica o mal de nossa raça: preguiça de pensar.
E restringindo o asserto à classe agrícola:
- Se o governo agarrase um cento de fazendeiros dos mais ilustres e os trancasse nesta sala, com cem machados naquele canto e uma floresta virgem ali adiante; e se naquele quarto pusesse uma mesa com papel, pena e tintas, e lhes dissesse:
"Ou vocês pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata", daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!... "
(Monteiro Lobato - Cidades Mortas)
"O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explica o mal de nossa raça: preguiça de pensar.
E restringindo o asserto à classe agrícola:
- Se o governo agarrase um cento de fazendeiros dos mais ilustres e os trancasse nesta sala, com cem machados naquele canto e uma floresta virgem ali adiante; e se naquele quarto pusesse uma mesa com papel, pena e tintas, e lhes dissesse:
"Ou vocês pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata", daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!... "
(Monteiro Lobato - Cidades Mortas)
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